Ontem na varanda nocturna lá de um bairro, vislumbrei a união de dois pássaros conhecidos, estavam de poleiro a contemplar um recital de gaivotas desafinadas.
O pássaro da esquerda era de porte magro e alto com saliências naturalmente fálicas por debaixo do manto de penas negras que lhe cobriam o corpo, já o pássaro do lado oposto era mais pequeno e angelical de silhueta perfeita em molde dissimuladamente fatal.
De súbito se ergue uma asa que envolve um dos seres em grande estilo bajulador, o outro corresponde com firmeza e amor, ficaram-se por ali, de asas sobrepostas e penas entrelaçadas calmamente absorvendo o momento em esplendor, seus bicos encontraram-se e tocaram-se num gesto de química visceral e carnal, ele, o pássaro da esquerda chamava-se Antony, ela angelical da direita era alcunhada de Jo, estive um pouco à conversa com eles e lembrei-me dos cães, dos cães que não queriam ser cães e eram pássaros com0 nós.
Há 3 dias
coisa tão boa, ver-nos nas palavras de alguém. coisa tão boa ser notada entre o bando.
ResponderEliminarhaha, "naturalmente fálicas"? havia uma gaivota malandra ali no meio, sem dúvida.
ResponderEliminar"era mais pequeno e angelical de silhueta perfeita em molde dissimuladamente fatal." mau.
ResponderEliminarcoisas falicas e dissimuladamente fatais.
os meus amigos andam a causar boa impressao sem duvida..